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quinta-feira, dezembro 2

Síntese de conteúdos

O Corporativismo
Salazar, tal como Mussolini em Itália, defendia o corporativismo como forma de controlar a sociedade e a economia. Nesse sentido, foi publicado, em 1933, o Estatuto do Trabalho Nacional, documento onde constavam os princípios corporativos já anteriormente enunciados na Constituição. Assim, foram extintos os sindicatos livres e foi estipulado que os trabalhadores se organizariam em sindicatos nacionais, de acordo com as profissões, devendo negociar os contratos colectivos de trabalho a um salário justo, sendo as greves e os lock-out (encerramento temporário das empresas) proibidos. Foram também criadoas as Casas do Povo e as Casas dos Pescadores, que visavam melhorar as condições de vida da população.
O corporativismo subordinava, assim, os interesses individuais e de classe aos interesses do próprio Estado.
A intervenção do Estado na economia visava a defesa do nacionalismo económico, ou seja, o País devia aumentar a produção para evitar a importação de produtos estrangeiros.

A política de obras públicas
O Estado Novo investiu na construção de obras públicas, com a reparação e construção de estradas e instalação de redes telegráficas e telefónicas, entre outras. Esta política de construção cujo objectivo era criar infra-estruturas que permitissem o desenvolvimento económico do País, tornou-se numa arma propagandística do regime, dentro e fora de Portugal.

O colonialismo
As colónias desempenharam um papel importante na política salazarista, quer a nível económico, quer a nível político. Os territórios coloniais eram fonte de matérias-primas (café e sisal, entre outros) importantes para a indústria nacional, funcionando igualmente como mercados para escoar os produtos  agrícolas e industrias.
O Acto Colonial de 1933 reafirmou as ideias imperialistas que faziam do Império a defesa da Nação. A extensão e riqueza das colónias, consideradas parte integrante de Portugal, permitiram a Salazar proclamar a grandeza da Nação.

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